Só quando a poeira abaixa
enxergamos aquilo que hoje parece tão certo e antes tão absurdo. As vezes
sofremos quando certas pessoas se afastam de nós, porque achamos que essas
pessoas são fundamentais em nossas vidas, mas daí vêm o tempo e mostra
justamente o contrário.
A insegurança nos limita, impede
que alcancemos vôos mais ousados. Nosso inconsciente limitado, nos aprisiona à
sensações já vividas, a pessoas já conhecidas, a lugares já freqüentados e tudo
que vai além deste conjunto de obviedades nos trás o medo do desconhecido.
Passei pela experiência de
pessoas muito próximas se afastarem de mim. As intrigas, o egoísmo, a inveja, a
ganância cegam as pessoas. De repente, todo o laço que nos une ao próximo se
torna insignificante perto do desejo exagerado por bens materiais. São nesses
momentos que as pessoas mostram quem realmente elas são e do que são capazes.
Hoje eu li que toda e qualquer
tipo de conserva é azeda. Que para conservar algo a força, é inevitável o uso
de algo azedo na fórmula. Penso que com pessoas não é diferente. Manter pessoas
a força em nossas vidas, só cria relações azedas.
Eu não gosto de relações azedas,
gosto de relações doces, agradáveis.
Essas pessoas que saíram da minha
vida deram espaço para novas relações que tenho prazer em cultivar, que vivo em
harmonia e que se alegram com minhas conquistas e que me estimulam a sonhar
ainda mais alto. Pessoas que me colocam para cima, que me fazem rir, que me
orientam e me corrigem com carinho e amor. Pessoas que se importam comigo
genuinamente e não apenas de aparência.
Chega de relações tipo conservas
e viva as relações tipo geléias e compotas!