sexta-feira, 8 de março de 2013

SEI LÁ, SABE?!



Eu não tenho a pretensão de achar que estou sempre certa em minhas opiniões e devaneios, mas algumas coisas me parecem bem óbvias. Tenho demonstrado uma chatice fora do normal ultimamente, então para amenizar a  situação, nesta semana fiz vistas grossas para uma série de coisas.

O problema é que as minhas expressões faciais me denunciam, daí fico até em dúvida se vale mesmo a pena me violar ignorando o que não concordo ou falar de uma vez e deixar que a fama de chata permaneça.

Por muito tempo me preocupei com as opiniões dos outros, mas decidi mudar isso e dar mais valor para a minha própria opinião sobre seja lá o que for. Isto com certeza vai apimentar ainda mais a minha personalidade e a minha "fama de chata", pois se antes já me achavam chata, mesmo quando várias vezes ocultei a minha opinião, imagine agora que não vou mais aceitar sapatos apertados?!

Enfim, muita coisa está mudando dentro de mim. Sabe na infância, quando temos aqueles "estirões" e de um mês para o outro escutamos repetidas vezes: nossa como você cresceu! Então, sinto que passei por um estirão de amadurecimento. E neste estirão, o que se esclareceu para mim foram duas coisas muito importantes (pelo menos enxergo isto agora):

1º  Não posso me violar (seja para quem for);

2º  Tenho que me respeitar (minhas opiniões, vontades, etc) sempre;

Sei lá, sabe... estou me sentindo sufocada. Na verdade, alguma coisa não esta legal. Tenho me sentido vigiada, controlada e  anulada. Preciso conversar, mas confesso que nem sei por onde começar.

segunda-feira, 4 de março de 2013

RECOMEÇOS E AFINS



A decisão de voltar a escrever é mais uma tentativa de resgatar a minha própria identidade e não me perder nesse turbilhão de mudanças que tomou conta da minha vida nos últimos três anos. Mudanças boas, que me trouxeram felicidade, paz e segurança, mas que me deixaram numa condição de comodismo que muito tem me incomodado.
O comodismo é algo muito perigoso. Ele nunca surge de uma única vez, vem aos poucos, tomando conta da nossa rotina, dos nossos hábitos, bem lentamente, como uma praga. Se não tomarmos cuidado, quando nos damos por conta, ele já tomou conta da nossa vida e sair dele ilesa, torna-se quase impossível.
Perdi o controle e o comodismo tomou conta de mim. A felicidade, a paz e a segurança me cegaram e eu não ví o tempo passar, as mudanças acontecerem, os quilos acumularem, as manias e os vícios se instalaram. Resultado: me desconheço.
Mas acredito na mudança. Acredito na capacidade do ser humano de se reinventar e é por isso que estou aqui.