“ Não carregue o que você não
precisa no bolso, em casa, no coração... “
Joshua Becker
Já se foram 24 meses de vida
minimalista. Confesso que quando comecei a estudar o assunto, não achei que
todos aqueles princípios fariam tanto sentido para mim, como fazem hoje.
Descobri que o minimalismo é um
processo constante e como todo processo, é cheio de altos e baixos. Foram
tantos anos mergulhada no que a mídia dizia que eu precisava para viver, que aceitar,
que mudar tudo isso não seria de uma hora para outra, me deu a tranquilidade e
determinação necessária para vivenciar todas as etapas do meu processo de
mudança.
Digo meu, porque essa é uma
experiência individual e cada pessoa reage de uma maneira. Afinal, o que
importante para mim, pode não ser para você, assim como as minhas necessidades
podem ser consideradas supérfluas para alguém e vice versa.
Não, eu não fiquei apenas com 33
peças de vestuário, não pintei a minha casa de branco, não me mudei para um
apartamento de 43 m2 e ainda temos um carro em casa, mas muita coisa mudou. Hoje,
além de comprar só aquilo que realmente faz sentido para mim, me tornei uma incansável
questionadora: porque preciso disso? Posso viver sem isso? Porque decidi
comprar isso agora se antes de sair de casa eu nem lembrava que precisava
disso? E pode acreditar, esses questionamentos têm papel importante na hora de
resistir ao consumismo irresponsável.
O fato é que me dei conta que o
consumismo estava consumindo a minha vida e que hoje vivo a liberdade de
escolher o que realmente é essencial para mim e quer saber? Como dizia o
Pequeno Príncipe: o essencial é invisível aos olhos.
Sou cristã e a palavra de Deus aponta algumas características de uma pessoa que vive guiada pelo Espírito de Deus, que são:
“Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade,
bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Contra essas coisas não há
lei”.
Gálatas 5:22-23
Domínio próprio, eis aí um fruto
do Espírito Santo que tem tudo a ver com uma pessoa minimalista. Sim, ser cristão, também é ser minimalista! Fica a reflexão:
você tem total controle daquilo que consome, ou a mídia e suas vertentes que
manipulam as suas necessidades?