terça-feira, 15 de maio de 2018

PROSPERIDADE

O que é ser próspero? Muitos (inclusive eu, antigamente), responderiam que ser próspero é possuir vários bens, ser titular de uma conta corrente sempre abastecida, ter reservas de dinheiro em aplicações, ter cartão de crédito sem limite, ter a possibilidade de fazer várias viagens internacionais, etc. 

Mas tenho aprendido que não é nada disso.

A verdadeira prosperidade está relacionada ao nosso nível de satisfação com aquilo que possuímos e somos. Talvez você pense que quando alcançar a reserva de dinheiro que fulano possui, você se considerará próspero, desculpe te desanimar, mas é bem provável que caso você atinja este objetivo, você mudará a sua meta, colocará ela adiante e o seu objetivo será juntar mais dinheiro. Sabe por que? Porque dinheiro, fama e sucesso não preenchem o vazio da nossa alma.

A nossa felicidade está relacionada com os sentimentos de propósito e de “pertencimento”. Todos nós viemos ao mundo com um propósito e a verdadeira felicidade só é encontrada quando descobrimos e nos colocamos no centro do real propósito da nossa existência. Quando isso acontece tudo fica claro e conseguimos até responder questões profundas do tipo: porque eu existo?

Mas isso não quer dizer que Deus não se alegre com a prosperidade financeira dos seus filhos:

“Cantem de júbilo e se alegrem os que têm prazer na minha retidão; e digam sempre: Glorificado seja o SENHOR, que se compraz na prosperidade do seu servo!” Salmo 35:27

Ele não quer que você e eu vivamos uma vida escassa ou até mesmo miserável. Ele nos oferece uma vida abundante e nessa abundância, está incluída a prosperidade financeira. O que Ele não quer, é que você viva uma vida medíocre, onde o busca por dinheiro seja a sua principal (as vezes única) motivação. 

O plano de Deus para as nossas vidas é que sejamos tão prósperos no sentido existencial que não sintamos falta de mais nada, assim como Davi se expressa no Salmo 23:01: O Senhor é meu pastor, por isso, nada me falta.

Essa é a verdadeira prosperidade.

segunda-feira, 14 de maio de 2018

MINIMALISMO NO ESTILO DE VIDA CRISTÃO

Leitura Bíblica: Habacuque 2.4-8
Os ímpios tomam emprestado e não devolvem, mas os justos dão com generosidade (Sl 37.21).
Ter dívidas é um problema comum. Há pessoas que nunca estão satisfeitas: querem mais, agarram-se às coisas materiais e acumulam débitos. No trecho da leitura bíblica de hoje, registrado por Habacuque possivelmente no fim do século 7 a.C., Deus anuncia condenação para aqueles que confiavam apenas nas riquezas e no poder econômico. Muito melhor é a postura do homem justo, que confia em Deus e vive pela fé. Isso significa acreditar que Deus vai prover o necessário, e não amontoar bens materiais, contraindo dívidas que não conseguirá pagar. Uma forma de fazer isso é cultivar o hábito de resistir às compras por impulso. Dias atrás ouvi uma pessoa criticar outra porque esta não cumpria seus compromissos, pois estaria sempre em dívida e reclamando do seu salário. Outro problema são as compras parceladas: as “suaves prestações” mensais acabam enganando, e facilmente sobrecarregam o orçamento com compromissos excessivos. Alguém comentou que, se não agisse assim, nunca conseguiria ter as coisas, mas a grande verdade é que não precisamos de tudo o que temos em casa!
Certo homem, em viagem, foi à casa de um sacerdote amigo, a quem não via há alguns anos. O visitante notou que o sacerdote possuía o mínimo de objetos em casa e, depois de colocar as notícias em dia, não resistiu: “Então,” perguntou, “por que você tem tão poucas coisas?” O sacerdote perguntou-lhe: “Você trouxe todas as roupas que possui nessa viagem?” “Claro que não, estou apenas de passagem”. Então o sacerdote concluiu: “Eu também só estou de passagem…”
De fato, diz Habacuque, os bens materiais são ilusórios. É tolice adquirir algo sem ter certeza de que poderá honrar esse compromisso. Pior: é declarar, com suas ações, que duvida da provisão de Deus para sua vida. O cristão precisa viver pela fé, consultando a Deus em tudo o que faz, até mesmo nas coisas que pensa ser insignificantes. – JG
A única dívida aceitável é a do amor pelo outro: nunca diga que já ama o suficiente! (cf. Rm 13.8)
Fonte: Presente Diário 21