segunda-feira, 14 de maio de 2018

MINIMALISMO NO ESTILO DE VIDA CRISTÃO

Leitura Bíblica: Habacuque 2.4-8
Os ímpios tomam emprestado e não devolvem, mas os justos dão com generosidade (Sl 37.21).
Ter dívidas é um problema comum. Há pessoas que nunca estão satisfeitas: querem mais, agarram-se às coisas materiais e acumulam débitos. No trecho da leitura bíblica de hoje, registrado por Habacuque possivelmente no fim do século 7 a.C., Deus anuncia condenação para aqueles que confiavam apenas nas riquezas e no poder econômico. Muito melhor é a postura do homem justo, que confia em Deus e vive pela fé. Isso significa acreditar que Deus vai prover o necessário, e não amontoar bens materiais, contraindo dívidas que não conseguirá pagar. Uma forma de fazer isso é cultivar o hábito de resistir às compras por impulso. Dias atrás ouvi uma pessoa criticar outra porque esta não cumpria seus compromissos, pois estaria sempre em dívida e reclamando do seu salário. Outro problema são as compras parceladas: as “suaves prestações” mensais acabam enganando, e facilmente sobrecarregam o orçamento com compromissos excessivos. Alguém comentou que, se não agisse assim, nunca conseguiria ter as coisas, mas a grande verdade é que não precisamos de tudo o que temos em casa!
Certo homem, em viagem, foi à casa de um sacerdote amigo, a quem não via há alguns anos. O visitante notou que o sacerdote possuía o mínimo de objetos em casa e, depois de colocar as notícias em dia, não resistiu: “Então,” perguntou, “por que você tem tão poucas coisas?” O sacerdote perguntou-lhe: “Você trouxe todas as roupas que possui nessa viagem?” “Claro que não, estou apenas de passagem”. Então o sacerdote concluiu: “Eu também só estou de passagem…”
De fato, diz Habacuque, os bens materiais são ilusórios. É tolice adquirir algo sem ter certeza de que poderá honrar esse compromisso. Pior: é declarar, com suas ações, que duvida da provisão de Deus para sua vida. O cristão precisa viver pela fé, consultando a Deus em tudo o que faz, até mesmo nas coisas que pensa ser insignificantes. – JG
A única dívida aceitável é a do amor pelo outro: nunca diga que já ama o suficiente! (cf. Rm 13.8)
Fonte: Presente Diário 21